O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar do caminhoneiro conhecido como Zé Trovão, mas manteve a imposição do uso de tornozeleira eletrônica.
O entendimento também foi aplicado aos demais alvos da investigação, suspeitos de organizarem atos antidemocráticos em 7 de Setembro de 2021.
Além do caminhoneiro, tiveram as prisões domiciliares revogadas, mas continuarão monitorados: o jornalista Wellington Macedo, o professor Márcio Giovani Niquelate e o ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza.
Zé Trovão e os demais também ficam submetidos a restrições de uso de redes sociais e comunicação com os demais investigados.
“Verifica-se que as circunstâncias fáticas que motivaram a necessidade de decretação das prisões domiciliares já não se mantêm, constando dos autos que os investigados vêm cumprindo regularmente todas as medidas cautelares impostas”, escreveu Moraes.
Zé Trovão estava preso desde 26 de outubro. Antes, ele ficou foragido por mais de um mês, quando se entregou à Polícia Federal de Joinville (SC), em 3 de setembro.
“O ministro Alexandre de Moraes deferiu o pedido da defesa, revogando a prisão preventiva, mantendo o uso de tornozeleira entre restrições de uso de redes sociais e comunicação com os demais investigados”, escreveu a defesa, nesta terça-feira.