Nesta quinta-feira (29), o Brasil ultrapassa a marca de 400 mil mortes causadas pelo coronavírus. O número emblemático teria provocado a extinção de 214 cidades, caso as vítimas estivessem concentradas apenas nos menores municípios brasileiros.
Se os mortos estivessem restritos a um único lugar, teriam tirado do mapa cidades importantes como Olinda, em Pernambuco, que tem 393 mil habitantes, ou Bauru, em São Paulo, com 379 mil. Também poderia ter aniquilado a população inteira de Vitória, capital do Espírito Santo, que possui 365 mil moradores.
A pandemia mundial já fez 3 milhões de mortos ao redor do planeta e, nenhum especialista se arrisca a prever quando ela irá acabar. Neste cenário, o Brasil se destaca como o 2º país do mundo mais atingido pela doença e é avaliado com receio pela comunidade internacional. As altas taxas de contágio registradas aqui podem resultar no surgimento de variantes com possibilidade de ameaçar a eficácia das vacinas já desenvolvidas.
Para os especialistas em saúde pública, o negacionismo com a qual a doença foi tratada pelas autoridades públicas, a lentidão para garantir e aplicar vacinas e a dificuldade da população em seguir as regras de prevenção explicam o fracasso diário que provoca dor a milhares de famílias.
Por Metrópoles