Um tesoureiro do BRB (Banco de Brasília) é suspeito de desviar R$ 3,5 milhões para fazer jogos em apostas virtuais. A Polícia Civil do Distrito Federal realiza uma operação nesta terça-feira (20) para investigar o caso. A ação teve início depois que o próprio banco constatou irregularidades nos registros contábeis da agência.
Segundo as investigações, o servidor tinha acesso ao cofre da agência e utilizava conhecimentos das operações de caixa para depositar os valores em sua conta pessoal, falsificando documentos para forjar legalidade.
A polícia realizou buscas que podem indicar a participação de outros funcionários do banco no esquema. Foi determinado o bloqueio dos valores em contas correntes e poupança do investigado, assim como de seguro de vida, ativos financeiros e investimentos.
O servidor pode responder por crime de peculato e lavagem de dinheiro. Caso seja condenado, pode pegar até 22 anos de prisão.
Ao R7, o BRB informou que o homem foi afastado das funções e está sendo investigado também internamente. “Os procedimentos disciplinares estão em curso e cumprem prazo legal. O BRB assegura que nenhum cliente foi lesado e que a ocorrência comprova a eficácia dos meios de controle e fiscalização do banco, bem como sua transparência”, afirmou.