Depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desenterrou um projeto que limita as delações premiadas e pune quem divulga conteúdo de depoimentos policiais, iniciou-se um debate no governo sobre a posição que Lula (PT) deverá ter sobre o texto.
O projeto foi apresentado originalmente pelo petista Wadih Damous, hoje secretário Nacional do Consumidor, em 2016, originado em um contexto de Lava Jato e impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Hoje, a tendência é que o governo peça a retirada da emergência do projeto, segundo líderes petistas.
Na reunião dos líderes da Câmara, na próxima terça-feira (11), os governistas devem oferecer uma outra solução a Lira: votar a urgência do projeto sem que ele seja colocado à votação. Dessa forma, agradaria os favoráveis ao texto e daria tempo para o governo se organizar para definir uma posição.
Votada a urgência, o projeto pode ir à votação direto no Plenário, sem ser precisa a análise em comissões temáticas e na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Por Metrópoles