Durante sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Celso Vilardi, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), argumentou que não existem provas contra o ex-mandatário no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado de 2022.
Vilardi também contestou a possibilidade de aplicação de uma pena de 30 anos, considerada “não natural” pelo defensor. O ex-presidente é acusado de cinco crimes pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com pena máxima somada de até 43 anos.
Segundo Vilardi, as acusações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal se baseiam em acontecimentos como os atos de 8 de janeiro de 2023, mas não há provas que vinculem Bolsonaro às ações. “O presidente não atentou contra o Estado democrático de direito. Não há uma única prova”, afirmou o advogado.
A defesa destacou que a análise da chamada “minuta” e demais documentos não comprova envolvimento do ex-presidente nas ações golpistas, reforçando o pedido de absolvição.