A venda de doses da vacina CoronaVac começou a ser negociada pelo Instituto Butantan para outros estados brasileiros. Os primeiros interessados, segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha, foram Espírito Santo e Ceará.
Recentemente, o governo de São Paulo comprou quatro milhões de doses extras da vacina, mas em contato direto com a farmacêutica SinoVac. E já foi informado sobre o interesse dos outros estados: o governo do Espírito Santo quer adquirir dois milhões de doses, enquanto o do Ceará visa quatro milhões de doses.
Além de garantir um processo mais acelerado de vacinação, já que o intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose é menor do que os três meses exigidos de outros imunizantes, a CoronaVac pode servir para a vacinação de menores de 18 anos. O uso para adolescentes já foi testado na China.
Depois de cumprir o contrato com o Ministério da Saúde, que previa a entrega de 100 milhões de doses, o Butantan começa a negociar as doses diretamente com outras administrações. A finalização das entregas estava prevista para setembro, mas o instituto antecipou o calendário e deve cumprir o acordado em agosto.
