Na noite passada, vídeos com conteúdo íntimo envolvendo o jornalista Glenn Greenwald foram vazados na internet, expondo detalhes de sua vida privada sem o seu consentimento. As gravações, algumas delas com conotação sexual e envolvendo práticas sadomasoquistas, rapidamente se espalharam pelas redes sociais e provocaram uma onda de comentários e julgamentos públicos.
Greenwald que foi o autor de uma série de matérias sobre as decisões do Ministro Alexandre de Moraes que ficaram conhecidas como “lava toga”, se pronunciou por meio de uma nota oficial, na qual condena duramente a publicação dos vídeos, classificando-a como um ato criminoso e politicamente motivado.
“Eles foram publicados sem meu conhecimento ou consentimento, e essa publicação foi, portanto, criminosa. […] o motivo foi uma maliciosamente política”, afirmou o jornalista.
O conteúdo dos vídeos mostra práticas íntimas, algo que, segundo Greenwald, é parte da vida privada e não representa nenhum tipo de conduta criminosa ou antiética. Em sua declaração, o jornalista destacou não sentir vergonha ou arrependimento.
“Os vídeos mostram adultos consentindo em ações íntimas em suas vidas privadas. Todos demonstram comportamentos plenamente consensuais, sem prejudicar ninguém.”
Greenwald apontou que, embora situações como essa possam causar desconforto por exporem a privacidade de alguém, o verdadeiro problema reside no vazamento deliberado das imagens com intenção de atacar reputações e silenciar vozes críticas.
“O único erro aqui é a publicação criminosa e maliciosa dos vídeos numa tentativa de difamar inimigos políticos percebidos e promover uma agenda política.”
Apesar da tentativa de exposição, Greenwald foi claro ao dizer que isso não afetará seu trabalho:
“Isso não mudará meu trabalho. Continuarei com todas as frentes do meu jornalismo e perseguirei as causas que são mais importantes para mim, exatamente como antes.”
Por Diário do Brasil Noticias