O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou a operação e disse que o inquérito para apurar os atos golpistas é inconstitucional.
“Minha solidariedade ao líder Carlos Jordy, deputado federal que teve seu gabinete hoje alvo de busca e apreensão por ordem do ministro Alexandre de Morais, urge no Brasil o restabelecimento da normalidade democrática, o necessário reequilíbrio entre poderes, a transparência e o término de inquéritos excepcionais que viraram rotina. Esse clima inquisitorial é incompatível com a democracia”, escreveu Marinho em sua conta no X.
Na mesma linha, o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), afirmou que a operação contra o correligionário é uma afronta do Supremo sobre o Parlamento.
“Ação do poder supremo contra o lider da oposição @carlosjordy é evidente gesto de perseguição e violência politica contra um parlamentar e o próprio Congresso. É a comprovação da atuação de um Poder sobre outro”, escreveu Portinho nas redes sociais.
Jordy, que é líder da oposição na Câmara dos Deputados e pré-candidato à prefeitura de Niterói, foi alvo de busca e apreensão na 24ª fase da Operação Lesa Pátria da PF.
Agentes da PF foram até a Câmara dos Deputados e a residência do parlamentar nesta manhã para cumprir mandados expedidos pelo ministro alexandre de Moraes.
A operação da PF faz parte da 24ª fase da operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do Estado do Rio de Janeiro.