Natal corre o sério risco de passar mais uma alta estação sem a sua praia e cartão postal a disposição dos turistas que visitam a cidade nesta época do ano.
A Prefeitura já contratou a empresa que irá fazer o alargamento da faixa de areia, já entregou toda a documentação necessária para a obtenção da licença ambiental, e a empresa já trouxe os canos e principalmente a draga que irá operar o transporte da areia do fundo do mar para a beira a fim de ampliar o espaço destinado ao uso comunitário da faixa de areia.
Mas por enquanto não pode começar a obra porque não há a licença e nem tampouco uma sinalização por parte do Idema, órgão ligado ao governo do Estado, sobre a data de emissão dessa licença.
Sem isso não há obra. E o pior: a partir de novembro não pode haver essa movimentação de máquinas na praia porque começa o período de desova das tartarugas.
Resultado: se não terminar as obras até novembro só no próximo ano é que poderá haver a engorda.
Quem perde com isso é Natal, já que hoje Ponta Negra não tem mais faixa de areia na maré alta e ainda por cima está ameaçando o calçadão da praia e as propriedades lá existentes a beira mar.
Sem falar no Morro do Careca que na sua base já virou uma falésia correndo o risco de a erosão destruir totalmente o morro que é símbolo de Natal no Brasil e no mundo.
