Desde a manhã desta quinta-feira (6), servidores administrativos da saúde estadual, que estão em greve desde o dia 20 de outubro, ocupam o oitavo andar da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), na capital potiguar. A ação, que começou por volta das 10h, tem o objetivo de pressionar o governo do Rio Grande do Norte diante da ausência de respostas às pautas apresentadas pela categoria.
Segundo informado pela assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (SindSaúde-RN), os servidores continuam no local. “Eles estão lá e aguardam um retorno para tentar marcar uma reunião com a administração e com a comissão de eficiência e gestão do governo. Eles também afirmam que não sairão até conseguir essa audiência”, disse a assessoria.
A mobilização segue o calendário de luta aprovado em uma assembleia que aconteceu na última quarta-feira (5), quando os trabalhadores decidiram intensificar os atos após o governo Fátima Bezerra (PT) não apresentar propostas significativas durante as rodadas de negociação.
Reivindicações da classe
Entre as reivindicações propostas estão a redução da carga horária semanal para 30 horas, gratificação de 20%, ajustes em cargos de chefia, pagamento de horas extras e implementação do vale-alimentação.
O movimento permanece ativo e novas ações devem ser realizadas até que o governo apresente uma resposta às demandas da categoria.
Entendendo melhor a situação
Após não chegar a nenhum acordo durante a realização de uma reunião com secretário de Administração, Pedro Lopes, que aconteceu na última terça-feira (4), os servidores administrativos da saúde do RN decidiram manter a greve, que já dura 18 dias.
A decisão de manter a paralisação foi tomada após uma assembleia que aconteceu na manhã da última quarta-feira (05). Durante a ocasião, a categoria avaliou o encontro com a gestão estadual.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (SindSaúde), os servidores alegaram que esperavam propostas concretas por parte da gestão estadual, mas receberam apenas negativas.
A falta de avanços em relação às reivindicações levou o clima da assembleia a ser marcado por frustração e indignação, reforçando a sensação de descaso do governo do estado.
Por BNews Natal











