A campanha de Fernando Haddad estruturou um diagnóstico sobre qual deve ser a atuação de Geraldo Alckmin na campanha do petista para o governo de São Paulo. Pelo mapeamento, as agendas prioritárias para Alckmin estarão concentradas no interior de São Paulo.
A esperança do PT é de que Alckmin use a influência como candidato a vice-presidente para virar votos de prefeitos em regiões hostis a Haddad. O uso das máquinas municipais no interior pode ser um diferencial para os candidatos, sobretudo no segundo turno.
Márcio França, que também foi governador de São Paulo e agora concorrerá ao Senado, terá tarefa semelhante à de Alckmin na campanha de Haddad.
Impulsionada pelo repasse de verbas às prefeituras, a campanha do governador Rodrigo Garcia estima que o tucano terá o apoio de até 580 prefeitos para buscar a reeleição. O estado de São Paulo tem 645 cidades.
A ideia que o PT quer transmitir aos prefeitos é de que o estado terá mais vantagens se Alckmin e França puderem trabalhar de Brasília com um governador aliado em São Paulo.
Por Metrópoles
