Todos nós precisamos nos atentar à dieta, consumindo o máximo de produtos saudáveis possíveis. A alimentação é a nossa principal fonte de vitaminas e nutrientes que o nosso corpo precisa. Cada alimento age de uma forma em nosso organismo. Há aqueles que fornecem determinados tipos de vitaminas, como verduras e legumes, por exemplo. Assim como os que nos dão proteína, como um filé de carne ou ovos. Diante disso, nutricionistas são cada vez mais procurados para ajudar as pessoas.
Os profissionais pedem que evitemos ao máximo alimentos industrializados ou cheios de gorduras que não fazem bem ao coração. Assim como o fast-food não deve ser consumido com frequência, apesar da facilidade que proporciona no dia a dia. Mas recentemente uma notícia tem causado muita curiosidade em pessoas do mundo. Um filé cultivado em laboratório foi finalmente experimentado por algumas pessoas. Embora pareça algo totalmente fora da realidade e que causa medo, o alimento artificial surpreendeu com o sabor.
Primeiro filé cultivado em laboratório

Uma startup britânica apresentou recentemente um filé de bife um tanto diferente do que estamos acostumados a comer no dia a dia. Esse foi criado em laboratório a partir de células extraídas de porcos. De acordo com vários estudiosos, esse pode ser o primeiro passo para a mudança de alimentação.
O filé tem 9 centímetros de largura e 4 centímetros de comprimento, além de 1 centímetro de altura. A responsável por essa criação foi a 3D Bio-Tissues (3DBT), uma empresa especializada em biotecnologia que fica em Newcastle. As células coletadas foram cultivadas, divididas e posteriormente transformadas em bife.
Em vez de usarem soro fetal bovino na composição, os estudiosos optaram por um reforço celular independente e patenteado que ganhou o nome de “City-mix”. Esse fornece integridade estrutural ao filé. Além disso, um dos motivos para a escolha foi que o soro fetal bovino é envolto em polêmicas, visto que o líquido é feio com fetos bovinos que tem como função estimular o crescimento celular.
O sabor

Segundo a empresa responsável, o produto passou no teste com facilidade. De acordo com os experimentadores, o bife replicou bem o sabor, a textura e a aparência do filé de carne “de verdade”.
“Estamos absolutamente encantados com a aparência, sabor, aroma e textura da nossa carne de porco cultivada, que é a primeira vez que provamos totalmente nosso produto”, disse Che Connon, CEO da empresa em um comunicado à mídia.
“Nosso filé livre de crueldade excedeu nossas expectativas em todos os aspectos, e estamos extremamente animados com o progresso tecnológico que estamos fazendo e o impacto que isso poderia ter em nossa indústria”, concluiu Connon.
A empresa de pesquisas CE Delft estima que a produção desse tipo de carne pode causar um grande impacto ambiental muito menor do que os meios tradicionais. O método causa ainda 92% menos aquecimento global e 93% menos poluição do ar. Além disso, economiza bastante recursos, como 78% menos água e espaço, pois produzir esse tipo de carne exige 95% terra.
Esse futuro parece bastante promissor para empreitadas do tipo. De acordo com a empresa de consultoria McKinsey, o mercado de carne cultivada pode movimentar ainda US$ 25 bilhões até 2030.
Por UOL












