Condenados por alguns dos crimes mais brutais do Brasil, os presos de Tremembé têm uma coisa em comum: todos detestam o jornalista criminal José Luiz Datena. A informação está no livro “proibido” de Acir Filó, “Diário de Tremembé – O presídio dos famosos”.
O livro, que teve a venda suspensa pela Justiça brasileira, traz algumas histórias de dentro da cadeia. Alcir mostra que a maioria dos presos “famosos” considera que passou por um julgamento midiático antes de ficar na frente de um juiz, e por isso vários detestam as pessoas responsáveis pela cobertura mais policialesca.
Em 16 de setembro de 2017, quando os presos assistiam ao Jornal Nacional, uma notícia de morte surpreendeu a cadeia: o jornalista Marcelo Rezende, falecido aos 65 anos de câncer. A reação foi de celebração de boa parte dos presos, que afirmaram: “Agora só falta o Datena”.
“Apesar da comemoração de alguns, houve quem tenha ficado triste com a morte de Marcelo, demonstrando indignação com a balbúrdia dos companheiros, mas quanto ao Datena… Ah, o Datena e unanimidade nos presídios. Esse inconsequente condena o acusado antes da polícia e da justiça. Ele é o 8º membro do júri, mas só condena, nunca absolve, mesmo os inocentes — disparou a falar Mizael Bispo, com ar de indignação. “Ele não critica a polícia quando erra””, diz trecho do livro reportagem, citando Mizael.
Luiz Bacci, da TV Record, recebe alguns elogios. O “Bacci ao menos ouve os dois lados e critica a polícia, opina Cristian Cravinhos”, ouvido pelo autor.
Por Extra












