O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a privatização de todas as estatais federais e a venda de ativos da União, como imóveis e participações em empresas privadas, que somam mais de R$ 4 trilhões, para a criação dos dois fundos — já prometidos por ele no atual governo e que cujos projetos não avançaram — como uma das plataformas da política econômica para um eventual segundo mandato.
O projeto prevê que os recursos da venda de ativos sejam destinados para um fundo de reconstrução nacional, uma vez que o investimento público vem encolhendo nos últimos 30 anos, e para a revitalização do fundo de erradicação da pobreza, para socorrer os mais de 30 milhões de “invisíveis” que foram “descobertos” — apesar de sempre existirem, porque vivem na informalidade — durante a pandemia. “Isso é parte da nossa visão para o futuro”, garantiu, Guedes, nesta terça-feira (14/6), durante painel sobre a economia brasileira na 5ª edição do Fórum de Investimentos Brasil (BIF, na sigla em inglês), em São Paulo.