“Não existe nem orçamento paralelo e nem existe nada de secreto”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, nesta sexta-feira (14), ao ser questionado sobre o suposto orçamento paralelo que o governo teria usando em troca de apoio no Congresso. O ministro falou sobre o assunto durante visita a obras em Natal e cidades da região metropolitana.
Ofícios enviados por parlamentares aliados do governo para o Ministério do Desenvolvimento Regional indicavam exatamente onde deveriam ser alocados recursos públicos do chamado “orçamento secreto” revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Segundo o jornal, os parlamentares indicariam R$ 3 bilhões em emendas para suas bases eleitorais.
O ministro afirma que as indicações se tratavam de emendas de relator, cujos recursos poderiam ser indicados pelo Congresso.
“É um orçamento que é votado pelo Senado e pela Câmara com cobertura ampla de toda a imprensa, de toda a sociedade, inclusive da Globo, inclusive do Estadão, inclusive da Folha de São Paulo. E após a sua votação, há publicação do resultado da votação e em seguida o acompanhamento por toda a sociedade”, declarou.
Marinho também negou que exista superfaturamento do preço de tratores e equipamentos que seriam comprados com os recursos.
“Fomos à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União pedir investigação dos dois órgãos. E de posse desse resultado da investigação, nós vamos tomar as providências, porque estamos sendo acusados de superfaturamento de uma ação que sequer existiu”, disse.
Por G1-RN