Neste domingo, 24, uma mulher de 34 anos foi achada morta em um apartamento na região da Sé, no centro de São Paulo. Além disso, junto do corpo da mulher, havia a filha da vítima, com apenas oitos meses, dentro do berço com sinais de desnutrição e desidratação.
Vizinhos e amigas de Sandra Maria de Sousa Silva resolveram acionar um chaveiro para abrir a porta do apartamento devido ao sumiço da mulher desde o último contato que tiveram com ela, na sexta-feira (22), e ao forte odor que vinha do imóvel.
À reportagem, familiares da vítima afirmaram que ela estava grávida de um mês.
Segundo a Polícia Militar, Sandra foi encontrada sem vida, em cima da cama, com marcas de agressão, sangue na região do nariz e da cabeça e duas perfurações, que aparentavam ser de algum tipo de arma branca.
“A gente ficou sabendo por uma amiga dela, que me ligou mais cedo perguntando se ela estava comigo, na minha casa. Eu falei para ela que não estava, aí ela falou que viria na casa para ver o que tinha acontecido porque já tinha dois dias que ela estava sumida”, contou a irmã da vítima.
No local, também foi encontrada a filha de Sandra. A criança de oito meses estava dentro de um berço, ao lado da cama, apresentando sinais de que estava sem ser alimentada há algum tempo e machucados pelo corpo. Ela foi socorrida e encaminhada para um pronto-socorro da região.
Policiais acreditam que os roxos e marcas encontrados no corpo sejam fruto de tentativas da bebê deixar o berço.
O caso foi registrado como feminicídio na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Cambuci. O principal suspeito é o companheiro de Sandra, um colombiano chamado Davi Rodrigues, que foi visto pelos vizinhos saindo do apartamento da vítima na sexta-feira (22) com bolsas na mão.
“Ela tinha me ligado de vídeo na sexta-feira, estava com a boca meio machucada e esse homem estava lá na casa dela com ela. Eu perguntei se ele tinha batido nela, mas ela falou que não”, relatou a irmã.
O suspeito do crime está sendo procurado pela polícia.
Por G1