A possibilidade do horário de verão voltar está próxima a ser concretizada. Isso porque o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que não descarta adotar a medida, caso seja “imprescindível”.
“Não podemos passar dessa decisão na semana que vem. Novembro é o mês que mais precisa do horário de verão. Se tivermos que optar por essa política, que é uma política importante, temos que decretá-la até no máximo semana que vem, com período de 15 a 20 dias para ser implementada”, disse o ministro.
Antes de querer implantar o novo horário, Silveira conversou com todas as companhias aéreas e empresas de setores estratégicos sobre a medida. O ministro disse que espera o volume de chuvas previstas para outubro antes de decidir sobre a alteração dos horários.
“Se não for imprescindível, nós vamos esperar o período chuvoso. Se após o período chuvoso, os reservatórios estiverem restabelecidos a altura, a gente entra no ano que vem com maior tranquilidade. Senão, a gente já entra no ano que vem com previsibilidade para o horário de verão”, afirmou Silveira.
O ministro também afirmou que a decisão de acabar com o horário de verão em 2019 foi “irresponsável”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encerrou a política após estudos do governo mostrarem que a medida não estava resultando em economia de energia significativa que justificasse sua continuidade.