A Polícia Civil de Minas Gerais descobriu o desaparecimento de cerca de 220 armas de fogo que estavam sob guarda da instituição após flagrar um suspeito portando um armamento que já havia sido apreendido anteriormente.
Uma servidora, Vanessa de Lima Figueiredo, suspeita de envolvimento com o caso, foi presa neste domingo 9. De acordo com a investigação, ela comprou dois carros de luxo e fez procedimentos estéticos com o dinheiro.
Há a suspeita que ela revendia as armas para integrantes de facções criminosas. A defesa diz que a medida cautelar de prisão foi desproporcional.
O caso levou à abertura de uma investigação sobre um possível esquema de desvio de armas envolvendo servidores da 1ª Delegacia do Barreiro, no bairro Jardinópolis, em Belo Horizonte. A polícia não detalhou o modelo das armas apreendidas, mas informou que o material extraviado é composto por armamentos de baixo calibre, muitos deles considerados obsoletos.
De acordo com as informações, o suposto esquema foi identificado durante uma ocorrência de rotina registrada em Contagem.
Ao registrar a apreensão de uma arma, policiais constataram no sistema que o mesmo artefato já constava como confiscado em outra investigação e deveria estar armazenado nas dependências da delegacia. A checagem do acervo revelou que outros armamentos também haviam desaparecido.
A Corregedoria da Polícia Civil conduz a investigação e informou que o procedimento está em “estágio avançado”.
Em vídeo divulgado à imprensa, o delegado-geral da instituição, Rômulo Dias, afirmou que “a Polícia Civil reforça seu compromisso com a transparência e responsabilidade e o rigor na apuração dos fatos, reafirmando seu compromisso com a preservação da legalidade e da confiança da sociedade”.












