Canos quebrados, geladeira aberta, garrafas de bebidas alcoólicas estilhaçadas pelo chão. O cenário foi encontrado pelos proprietários de uma chácara no Sítio Torrões, zona rural de Pau dos Ferros, Alto Oeste potiguar, na manhã do último sábado (14).
O que mais chamou atenção da família, no entanto, foi o autor da destruição: um macaco-prego a quem eles deram o nome de Chico. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o animal escapou dos militares e fugiu.
O cenário de destruição foi filmado pelo proprietário da chácara, Josenilson Pereira, mais conhecido como Dedé.
O filho dele, o estudante de engenharia civil Everton Wellington, de 29 anos, contou ao g1 que uma vizinha tinha ligado informando que acreditava que ambas as propriedades tinham sido roubadas. A chácara dela também tinha marcas de depredação.
A família tinha duas confraternizações marcadas para a chácara no fim de semana. Ao chegar ao local, Dedé logo constatou a presença do animal.
“A gente acha até que ele se feriu, porque tinha um pouco de sangue perto da geladeira”, contou Everton Wellington.
Os moradores ofereceram comidas, como caju e queijo para o animal e acionaram o Corpo de Bombeiros para resgatar o macaco. No entanto, “Chico” conseguiu escapar dos militares e fugiu.
Segundo Everton, o animal foi visto mais uma vez neste domingo (17), andando por muros da região, mas não causou mais destruições, pelo que soube. Segundo ele, a família não sabia da existência de macacos-prego na região.
A aspirante Renata Brasileiro, da Polícia Militar Ambiental, recomendou que, em casos de encontro de animal silvestre em casa, a população evite contato físico, não alimente, nem brinque com o animal.
Caso esteja em uma área rural, o morador deve espantar o animal para fora do local ou trancá-lo em um cômodo e acionar a PM ou o Corpo de Bombeiros. “Devido ao modo de vida livre, esses bichos podem transmitir doenças ou causar acidentes”, informou.
A corporação ainda ressaltou que ferir, matar ou criar animal silvestre é crime ambiental.
Com informações do G1 RN