Com o retorno das aulas escolares, os governadores Romeu Zema (Minas Gerais) e Jorginho Mello (Santa Catarina) anunciaram que as instituições de ensino de seus estados não exigirão a carteira de vacinação no ato de matrícula.
A medida contraria o governo federal que, em janeiro deste ano, incluiu o imunizante da Covid-19 no plano obrigatório previsto para crianças de até cinco anos de idade.
No caso do governador mineiro, Zema compartilhou neste domingo um vídeo em suas redes sociais ao lado de dois parlamentares bolsonaristas — o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos).
Na gravação, os três comunicaram que o comprovante não seria necessário para alunos da rede estadual.
No vídeo, Nikolas afirma que a medida “garante a liberdade” de todos os alunos.
Jorginho Mello também fez seu comunicado via redes sociais, mas sozinho. Em seu vídeo, o governador afirmou que nenhuma criança ficará fora da escola por não ter se vacinado contra a Covid-19. Recentemente, o governador também revogou um decreto estadual que obrigava a vacinação de professores.
O posicionamento de Jorginho foi repetido por ao menos sete prefeitos do seu estado, que emitiram decretos municipais desobrigando a vacinação. Isto ocorreu em Blumenau, Joinville, Brusque, Criciúma, Chapecó, Jaraguá do Sul e Balneário Camboriú.