Um homem, de 37 anos, denunciou uma dentista por negligência médica na última quinta-feira (22/5), após sofrer lesões durante um procedimento estético conhecido, como “lipo de papada”, realizado em uma clínica odontológica no centro de Boituva, interior de São Paulo. Segundo o relato do paciente, durante o atendimento, ele apresentou um quadro de hemorragia, mas, mesmo assim, foi liberado pela profissional.
De acordo com o boletim de ocorrência ao qual o Metrópoles teve acesso, a dentista apenas informou os acompanhantes sobre o sangramento, mas não apontou nada grave. Ao chegar em casa, contudo, a vítima passou mal e desmaiou, precisando ser socorrida até o Pronto Atendimento de Iperó, também no interior paulista.
Mais tarde, ele precisou ser transferido para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e internado no hospital particular Amhemed, onde permaneceu hospitalizado por uma semana e realizou diversas cirurgias. Conforme avaliação médica, o procedimento estético foi realizado por um profissional não médico.
Em imagens obtidas pelo Metrópoles, o homem aparece com diversos hematomas e sinais de hemorragia, com lesões principalmente na região esquerda do rosto.
Altas despesas e risco de morte
Ainda de acordo com o registro policial, a vítima teve um lado do rosto cortado e ficou com deformação na face, e terá que realizar vários procedimentos cirúrgicos para amenizar a lesão sofrida. Por se tratar de um hospital particular, o paciente gastou mais de R$ 30 mil com consultas, medicamentos e procedimentos reparadores.
Segundo o hospital, a operação não poderia ser realizada por um dentista e em local desprovido de recursos técnicos para socorro do paciente. A unidade médica afirma ainda que a vítima poderia ter morrido.
Altas despesas e risco de morte
Ainda de acordo com o registro policial, a vítima teve um lado do rosto cortado e ficou com deformação na face, e terá que realizar vários procedimentos cirúrgicos para amenizar a lesão sofrida. Por se tratar de um hospital particular, o paciente gastou mais de R$ 30 mil com consultas, medicamentos e procedimentos reparadores.
Segundo o hospital, a operação não poderia ser realizada por um dentista e em local desprovido de recursos técnicos para socorro do paciente. A unidade médica afirma ainda que a vítima poderia ter morrido.
Por Metrópoles
