O secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, confirmou nesta segunda-feira (10) que o 13º salário de 2025 será pago em duas etapas. A primeira parte será depositada em dezembro e o restante ficará para os primeiros dias de janeiro de 2026, repetindo o modelo adotado desde o início da gestão da governadora Fátima Bezerra.
Nos últimos anos, o pagamento integral em dezembro tem ocorrido apenas para servidores que recebem os salários mais baixos, geralmente na faixa de até R$ 4 mil. Para quem ganha acima desse valor, o governo deposita uma parte no fim do ano e conclui o pagamento no mês seguinte.
Embora a legislação determine que o 13º salário deve ser quitado até 20 de dezembro, com possibilidade de adiantamento de 50% em novembro, o Executivo estadual vem justificando a divisão em razão de dificuldades financeiras.
Modelo se repete
Ao comentar a decisão, o secretário afirmou que a gestão tem mantido o compromisso de pagar os salários dentro do mês e assegurar o 13º ao final do ano. Segundo ele, o parcelamento não significa atraso, mas continuidade da política adotada desde 2019.
Em entrevista à Rádio Cidade, Cadu Xavier declarou que o formato será mantido também em 2025, reforçando que os servidores podem considerar o pagamento garantido. No entanto, ele não apresentou datas específicas para os repasses.
De acordo com o secretário, o anúncio oficial com o calendário será divulgado assim que houver definição interna, após avaliação do fluxo financeiro do Estado.
Críticas e impactos na economia
O titular da Fazenda rebateu críticas relativas ao descumprimento do prazo previsto em lei e afirmou que há desinformação sobre o tema. Ele destacou que, mesmo com o parcelamento, o 13º tem sido pago anualmente.
Além de reforçar a previsibilidade para os servidores, Cadu Xavier ressaltou o impacto econômico do benefício no fim do ano. Para ele, a circulação de recursos provenientes da folha de pagamento é um elemento central para manter o comércio aquecido no estado.
Segundo o secretário, garantir o pagamento significa também sustentar a dinâmica econômica do Rio Grande do Norte, que depende fortemente dos salários do funcionalismo público.
Por BNews Natal










