O governo pode voltar atrás e reavaliar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado no Rio Grande do Sul, que foi confirmada por decisão do Ministério da Gestão em uma nota enviada à imprensa nessa quinta-feira (02). Segundo informações do Palácio do Planalto, no entanto, se busca uma “solução jurídica segura”.
A avaliação é de que um acordo judicial pode resolver o assunto, que é tratado em conjunto pela ministra da Gestão, Esther Dweck, e pela Advocacia-Geral da União. Dos 56 mil inscritos no estado, seis mil estão em cidades em situação de emergência e onde a aplicação das provas é considerada inviável.
Diferente do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, o CNU não tem um banco de perguntas. Essa é primeira edição do concurso, que é realizado em cidades de todo o país. A ideia é adotar uma solução jurídica que mantenha o certame no restante do país. As provas já foram entregues aos locais que vão sediar o concurso.
Na nota da quinta-feira, o governo afirmou que adotaria todos os esforços para garantir a participação dos candidatos no Rio Grande do Sul e que dialogava com autoridades federais, estaduais e municipais competentes.
Uma sala de situação foi montada no Palácio do Planalto para acompanhar a situação e vai monitorar o estado durante todo o fim de semana. O foco é o socorro imediato das vítimas das enchentes e a entrega de ajuda humanitária. Há 141 pontos de bloqueios em rodovias, dificuldades para a passagem de ambulâncias, cidades sem combustível e começa a faltar alimentos nos supermecados.
Por CNN