O Setor fotovoltaico brasileiro contabilizou cerca de 153 mil admissões entre os meses de janeiro e dezembro, o que correspondeu a uma média de 419 admissões por dia, segundo cálculos realizados pelo Canal Solar com base em levantamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). O aumento é de 77,9% em relação aos empregos acumulados no país em 2020, quando 86 mil contratações foram contabilizadas, uma média de 238 por dia. Desde 2012, a fonte solar já foi responsável por gerar de mais de 390 mil postos de trabalho em todas as regiões do país.
Nesse contexto, algumas empresas se destacam no NE, como no caso da Megga Solar, empresa potiguar que já superou os 1.500 clientes. De acordo com Max Assunção, diretor da Megga Solar, estima-se um crescimento ainda maior para 2022 em comparação há anos anteriores. Segundo Max, “o crescimento natural da fonte solar, que tem ganhado espaço na matriz energética, está acelerado. O desafio das empresas é manter o padrão de qualidade, pontualidade e profissionalismo. Isso conquista e fideliza clientes”, acrescentou o diretor, que celebra o reconhecimento do mercado e dos consumidores.
Além dos empregos gerados no país, o setor solar atraiu mais de R$ 21,8 bilhões em investimentos no ano passado, incluindo as grandes usinas e os sistemas de geração em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O resultado representa um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2020. Ao todo, o setor já movimentou mais de R$ 66,3 bilhões em negócios desde 2012. Em termos de capacidade operacional, o Brasil conta hoje com mais de 13 GW de potência, somando as gerações centralizada e distribuída, o que já representa quase a mesma potência instalada na usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do planeta.