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Em feito inédito e revolucionário, primeiro transplante de rim de porco em humano é bem-sucedido

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Uma cirurgia inédita e revolucionária que ocorreu num hospital em Nova York pode ser o passo inicial para mudar a realidade de quem espera por um transplante de rim. No dia 25 de setembro, uma equipe médica realizou um xenotransplante, o transplante de um órgão entre animais de espécies diferentes. Neste caso, o corpo de uma mulher recebeu o rim de um porco.

Os cientistas usaram o órgão de um porco modificado geneticamente para apagar uma molécula que provoca rejeição em humanos. O rim foi ligado às veias e artérias da paciente, que tinha insuficiência renal, e ficou fora do corpo para que os pesquisadores pudessem avaliar melhor o que aconteceria. O rim do porco começou a funcionar imediatamente e produziu urina. Depois de 54 horas de observação, não havia sinais de rejeição.

Um feito que pode melhorar a vida de pessoas que passam pelo que viveu o administrador de empresas Marcelo Spedo. Por mais de três anos, ele fez hemodiálise cinco vezes por semana, enquanto aguardava o transplante de rim, que finalmente aconteceu em julho. Hoje, poder beber água à vontade é motivo de comemoração.

“Todo mundo que faz hemodiálise tem uma restrição de líquido muito forte. Senão, você retém muito líquido entre diálises, tem edemas no corpo, sua pressão sobe, e isso é um complicador do tratamento”, lembrou Marcelo.

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Milhares de brasileiros com insuficiência renal aguardam por uma chance como a de Marcelo. No relatório de dezembro de 2020 da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, havia 26.862 pessoas na fila por um rim. Em todo o ano passado, ocorreram somente 4.805 transplantes, e 1.780 pacientes que estavam na lista de espera morreram. O motivo principal: a falta de doadores de órgãos.

O responsável pela operação, Doutor Robert Montgomery, acredita que em até dois anos será possível fazer um transplante desse tipo num ser humano vivo. Isso porque no inédito procedimento a paciente tinha sofrido morte cerebral horas antes da cirurgia, mas, quando era viva, havia se registrado como doadora de órgãos. Com o consentimento da família, ela acabou doando o corpo todo à ciência.

O futuro é promissor, mas a Doutora Amy Friedman, em Nova York, lembra que tem muita gente que precisa de um transplante agora, então não pode esperar até que o xenotransplante seja uma realidade.

“Atualmente, há milhares de pessoas esperando um órgão, então todo mundo deve se registrar como doador e avisar a família sobre esse desejo.”

Por Fantástico – Globo

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