Em seu discurso como governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) exaltou a Deus, agradeceu sua família, afirmou que vai priorizar à redução das desigualdades sociais em São Paulo e citou a pacificação.
“Uma das palavras mais pronunciadas na política hoje é pacificação”, declarou Tarcísio, neste domingo, 1°, no Palácio dos Bandeirantes. “Certamente por expressar um anseio social. Mas a pacificação demanda gestos e passa seguramente por retrospectiva crítica, que nos blinde de erros cometidos, mas também pelo reconhecimento de avanços.”
O governador, que agora coordena um Estado com a vigésima primeira economia do mundo, destacou o apoio que recebeu do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem ele foi ministro, e que o lançou como seu candidato ao governo de SP.-Publicidade-
Tarcísio e o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), chegaram ao palácio por volta das 11h30 da manhã e foram recebidos pelo ex-governador do Estado Rodrigo Garcia (PSDB). O governador aproveitou a ocasião para elogiar a gestão econômica do governo Bolsonaro.
“O Brasil deve encerrar o ano com superávit de 0,4% do PIB graças à melhora da qualidade do gasto público e do melhor ambiente de negócios”, afirmou Tarcísio. “Se olharmos o gasto da União em 2022, ele será 0,5 ponto porcentual do PIB, menor que em 2018. Será a primeira vez desde a redemocratização que um presidente entrega para o seu sucessor um gasto menor do que o herdado do governo anterior.”
Em sua fala, o recado de Tarcísio para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi claro: O governador não quer retrocessos em “termos de qualidade do gasto, gestão fiscal e parcerias com a iniciativa privada”. De acordo com ele, São Paulo e o Brasil precisam caminhar juntos, pois um não prospera sem o outro.
Tarcísio ainda se comprometeu a trabalhar pelo crescimento econômico do Estado para alcançar os objetivos de sua gestão, que são: reduzir as desigualdades, atender aos dependentes químicos e parte da população ainda analfabeta, entre outros desafios.
Por fim, o governador foi interpelado sobre qual seria a sua relação com Lula, uma vez que ambos estariam começando uma nova gestão. Assim, Tarcísio explicou que deseja manter um diálogo republicano com o petista.
“Acredito no diálogo republicano”, declarou. “Os contatos que tive com a equipe do novo presidente, até aqui, foram excepcionais e excelentes. Tenho certeza que o novo presidente quer que o Brasil prospere e vá bem. Isso é fundamental.”
Por Revista Oeste