O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta segunda-feira a importância do avanço da vacinação em massa para o retorno do trabalho e a retomada da economia. Ele afirmou que é obrigação do governo vacinar os trabalhadores informais nos próximos 4 meses.
“Mesmo com liberando esse auxílio emergencial, que deve ajudar na sobrevivência nesse período, temos a obrigação de vaciná-los nos próximos três ou quatro meses”, disse em coletiva de imprensa.
Guedes ressaltou que os brasileiros do mercado de trabalho informal são considerados mais vulneráveis à disseminação do novo coronavírus, visto que têm mais dificuldade para cumprir o isolamento social, pois dependem de trabalhos na rua para manter uma renda mínima de sobrevivência.
“Temos que evitar a crueldade do dilema que é: ou fica em casa com dificuldades para a manutenção da sua sobrevivência ou vão sair arriscando a vida”, disse. “A vacinação em massa tem que ser acelerada para garantir a chance de sobrevivência e o retorno seguro ao trabalho, principalmente para as camadas mais vulneráveis”.
O ministro vem defendendo a imunização em massa como solução para o retorno seguro ao trabalho e o fim das medidas restritivas mais duras, que impactam negativamente o desempenho econômico.
Guedes admitiu ainda que, apesar da recuperação da economia nos dois primeiros meses do ano, a atividade deve registrar impactos negativos do recrudescimento da pandemia já nos próximos dias os. Em 2020, a crise econômica provocada pela pandemia causou uma recessão de 4,1%.
“Devemos sofrer algum impacto já na segunda quinzena de março e, possivelmente, no mês de abril. Quero deixar aqui muita ênfase na necessidade de vacinação em massa”, disse.
Por CNN
