Nas últimas semanas, alguns usuários do Gmail receberam um e-mails sobre um suposto encerramento do serviço do Google. Nas redes sociais, inclusive, é possível achar capturas de mensagens que dizem “Google is sunsetting Gmail” (algo como “Google está apagando o Gmail”, em tradução literal).
Na mensagem, a empresa “alerta” os seus 1,8 bilhão de usuários, dizendo que vai apagar o Gmail em 1º de agosto de 2024, encerrando o suporte para enviar, receber ou armazenar e-mails. O texto ainda informa o seguinte:
“Tomamos a decisão de encerrar o Gmail considerando cuidadosamente o cenário digital em evolução e nosso compromisso em fornecer soluções inovadoras e de alta qualidade que atendam às necessidades de nossos usuários. No espírito de progresso e adaptação, estamos concentrando nossos recursos no desenvolvimento de novas tecnologias e plataformas que continuarão a revolucionar como nos comunicamos e interagimos online”.
Porém, segundo um comunicado oficial divulgado pelo Google, essa mensagem é falsa e visa confundir os usuários do serviço, afinal o Gmail vai acabar sim, mas apenas na versão HTML.
ENTENDA
Em janeiro deste ano, a empresa começou a desativar a visualização básica do Gmail em código HTML. O recurso permitia abrir e-mails sem nenhum elemento visual, apenas com o texto.
Segundo a página, todos os usuários terão a interface do Gmail alterada para o estilo padrão ainda este ano. Já a ferramenta de emails vai continuar funcionando normalmente.
No texto oficial, a gigante das buscas diz o seguinte:
“Estamos escrevendo para informar que a visualização em HTML básico do Gmail para web em desktops e dispositivos móveis será desativada a partir do início de janeiro de 2024. As visualizações em HTML básico do Gmail são versões anteriores do Gmail que foram substituídas por seus sucessores modernos há mais de 10 anos e não incluem funcionalidades completas do Gmail”.
Para reforçar a mensagem, a conta oficial da plataforma no X (antigo Twitter) publicou um post, na última quinta-feira, dizendo que “o Gmail veio para ficar”.