O dólar fechou o pregão desta quarta-feira (24/7) em alta firme encerrou o dia em alta, cotado a R$ 5,65, avançando 1,27%. É a maior alta desde o dia 2 de julho, quando a moeda encerrou foi cotada a R$ 5,66.
Com a agenda econômica interna esvaziada, os ativos foram fortemente influenciados pelo exterior, mais especificamente pela recuperação do iene frente ao dólar e pela piora nas perspectivas sobre a economia da China, o que deve prejudicar a demanda por matérias-primas em todo o mundo.
A moeda japonesa tem acumulado ganhos frente ao dólar em meio às suspeitas de intervenção cambial das autoridades e à especulação sobre se o Banco do Japão elevará os juros em sua reunião na próxima semana.
Nessa quinta-feira (25/7) o mercado estará atento à divulgação de importantes indicadores econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre eles o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de julho e a arrecadação federal de junho, ambos no Brasil, e a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.
Bolsa
O Ibovespa caiu 0,13% e encerrou a quarta-feira (24/7) nos 126.423 pontos. As ações de varejistas caíram: Petz (PETZ3) caiu 5,07%; Magalu (MGLU3) recuou 4,19% e Assaí (ASAI3) perdeu 4,2%.
A recuperação de Vale e Petrobras impediram uma queda maior. A petrolífera fechou com papeis preferenciais (PETR4) a 0,8% de alta, valendo R$ 37,73, enquanto a Vale (VALE3) fechou em avanço de 0,61%, a R$ 60,60.