Descoberta mostra o que pode acontecer após a morte do sol

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A descoberta de um planeta distante – semelhante a Júpiter – orbitando uma estrela morta, revela o que pode acontecer em nosso sistema solar quando o Sol morrer em cerca de 5 bilhões de anos, de acordo com uma nova pesquisa.

Esta dupla incomum foi descoberta a 6.500 anos-luz de distância, perto do centro de nossa galáxia, a Via Láctea. O emparelhamento é inesperado porque este exoplaneta gigante, gasoso com uma massa semelhante à de Júpiter, está orbitando uma anã branca.

Uma anã branca é o que resta depois que uma estrela, semelhante ao Sol, se transforma em gigante e vermelha durante a evolução da estrela.

Os gigantes vermelhos queimam seu combustível de hidrogênio e se expandem, consumindo todos os planetas próximos ao seu caminho. Depois que a estrela perde sua atmosfera, tudo o que resta é o núcleo colapsado – a anã branca. Esse remanescente, geralmente do tamanho da Terra, continua a esfriar por bilhões de anos.

Encontrar um planeta intacto orbitando uma anã branca levanta questões sobre como ele sobreviveu à evolução da estrela para uma anã branca.

Ao observar o sistema, os pesquisadores foram capazes de determinar que o planeta e a estrela se formaram na mesma época e que o planeta sobreviveu à morte da estrela. O planeta está a cerca de 2,8 UA da estrela. Uma UA, ou unidade astronômica, é a distância entre a Terra e o Sol, ou 148 milhões de quilômetros.

Anteriormente, os cientistas acreditavam que os planetas gigantes gasosos precisavam estar muito mais distantes para sobreviver à morte de uma estrela semelhante ao sol.

As descobertas de um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (13) na revista Nature, mostram que os planetas podem sobreviver a esta fase incrivelmente violenta da evolução estelar e apoiar a teoria de que mais da metade das anãs brancas provavelmente têm planetas semelhantes orbitando-as.

“Esta evidência confirma que os planetas orbitando a uma distância grande podem continuar a existir após a morte de sua estrela”, disse Joshua Blackman, principal autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado em astronomia na Universidade da Tasmânia, na Austrália.

“Dado que este sistema é análogo ao nosso próprio sistema solar, isso sugere que Júpiter e Saturno podem sobreviver à fase gigante vermelha do Sol, quando ele fica sem combustível nuclear e se autodestrói.”

Para ler a matéria na íntegra acesse AQUI.

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A revista eletrônica Seridó 360 foi criado no inicio do ano de 2018, pelo estudante de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, das Faculdades Integradas de Patos/PB, Iasllan Araújo, com o intuito de levar às notícias do Seridó Potiguar a uma única revista – esta.

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