O Instituto Butantan negou que seja necessária a aplicação de uma terceira dose da CoronaVac, principal vacina usada no Brasil atualmente. Segundo o Instituto, que produz o imunizante, a eficácia global da fórmula pode chegar a 62,3%.
“O Butantan esclarece que não será necessária uma 3ª dose da vacina contra a Covid-19. Afirmar isso é disseminar Fake News. A Coronavac é segura e eficaz após o ciclo de duas doses e mais 15 dias, conforme apontam vários estudos”, tuitou o Instituto Butantan na noite dessa segunda-feira (13). O tuite foi replicado pelo governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB), um dos principais incentivadores da fórmula.
Usada no Brasil desde janeiro, a CoronaVac foi desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinavac. A orientação dos fabricantes é que a CoronaVac seja aplicada em duas doses, com intervalo de 14 a 28 dias entre as duas aplicações.
Um estudo final divulgado no final de semana aponta que quanto maior o intervalo entre o recebimento das duas doses, maior a eficácia, podendo chegar a 62,3% (global). Os médicos afirmam que, embora algumas pessoas ainda possam desenvolver a doença após o recebimento da vacina, o percentual que agrava e morre é baixíssimo, perto de zero.
O percentual mínimo, de acordo com o estudo, é de 50,7%. Inicialmente, o Butantan havia divulgado que este número era de 50,38%.