O relator da CPI da Covid Renan Calheiros prometeu entregar o documento final do colegiado nos próximos dias, mas antes de encerrar os trabalhos, no entanto, a CPI deve ouvir mais uma vez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para esclarecer sobre a suspensão da vacinação de adolescentes contra o novo coronavírus no país.
A nova oitiva não é bem vista por parte dos parlamentares, que considera que a solicitação atrapalha no enfrentamento à Covid-19, explicou o senador Eduardo Girão em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (20).
“Trazer o ministro pela terceira vez, tirar do enfrentamento da questão da pandemia, imunização, é tirar o dia de trabalho dele, não só o dia que vai estar, mas de preparação”, afirmou Girão.
Na visão do parlamentar, há um interesse “midiático e politiqueiro” no chamado G7 do colegiado, que busca atingir o governo federal.
“Enquanto o país precisa de energias para reformas, para socorrer pessoas desempregadas, com fome, aqui se faz politicagem, enquanto puderem levar isso, eles vão fazer. […] Existe uma sede de sangrar o presidente da República [Jair Bolsonaro] por questões de interesse eleitoreiro. Não acho justo, não acho correto com o país”, pontuou. Considerando esse cenário, Girão pontua que é preciso buscar um outro relatório, que seja de equilíbrio entre a oposição e os governistas. “Particularmente me sinto incomodado, no grupo dos governistas não vão mostrar equívocos do governo federal em algumas posturas inoportunas. Do grupo dos oposicionistas vem um espetáculo exagerando muitas coisas”, completa.
Por Terra Brasil Notícias