O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (22), em votação simbólica, o orçamento da União para o próximo ano. Ao final da tramitação, ficou fixado como teto de gastos o montante de R$ 1,94 trilhão – destes R$ 145 bilhões incluídos pela Emenda Constitucional 126, originada da PEC da Transição. O texto prevê um déficit primário de R$ 231,5 bilhões.
O pagamento do auxílio do Bolsa Família foi confirmado em R$ 600, enquanto o salário mínimo vai passar para R$1.320 – R$ 18 a mais do que o valor definido pelo presidente Jair Bolsonaro em medida provisória. Dos R$ 5,34 trilhões do valor global do orçamento, R$ 2,01 trilhões vão para o refinanciamento da dívida pública e R$ 143,5 bilhões correspondem a investimentos.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento de 2023, apresentou o texto final da Lei Orçamentária para 2023 na Comissão Mista de Orçamento na manhã desta quinta, após a promulgação da PEC da Transição. Outra mudança ocorreu na verba reservada para reajuste de servidores do executivo federal. O atual governo havia reservado R$ 14,2 bilhões para o reajuste, mas a Comissão aprovou um total de R$ 16,7 bilhões, o que representa um reajuste de 6% no salário dos servidores.
Por CNN Brasil