O Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal (PF), começou a periciar, nesta segunda-feira (8), os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid.
Os aparelhos foram apreendidos na operação Venire, que investiga supostas fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores. A informação sobre o início da perícia nos celulares foi revelada pelo jornal “O Globo” e confirmada pela CNN.
A investigação apura suspeita de inserção de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde em 2021 e 2022.
A operação resultou na prisão de Mauro Cid e de outras cinco pessoas, entre elas ex-assessores de Bolsonaro. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente em Brasília.
As determinações para apreensão dos celulares partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido da PF.
As informações que estão nos celulares de Bolsonaro e de Mauro Cid podem ser usadas em outros inquéritos.
Especialistas ouvidos pela CNN reforçam as noções de direito chamadas “prova emprestada” ou “encontro fortuito de prova”, que se referem quando a autoridade policial identifica provas que podem servir para outras investigações.
Por Metrópoles