A deputada federal Carla Zambelli protocolou, nesta segunda-feira (18), na Procuradoria-Geral da República, pedido de investigação para apurar o que qualificou como “atentados antidemocráticos coordenados por organismos internacionais que possuem íntimas relações com Instituições brasileiras, em grave violação à segurança nacional”.
De acordo com ela, a organização “La Via Campesina – International Peasant’s Movement” (Via Campesina), situada no Zimbábue e com ramificações e afiliações no Brasil, notadamente de organizações como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Levante Popular da Juventude, comandaria a “formação de verdadeira milícia, constituída com o objetivo de expor a perigo a paz e a incolumidade pública, destinada, portanto, a provocar terror social”.
Isso porque, em menos de um mês, o Brasil vivenciou invasões e ataques à B3 (Bolsa de Valores), à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e à Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
Possível envolvimento do PT
Carla Zambelli pontua ainda a possibilidade de que tais atos terroristas sejam patrocinados também pelo Partido dos Trabalhadores, uma vez que, um dia após os atentados à Aprosoja e à Abramilho, a organização divulgou um encontro entre seus membros e lideranças do PT, com a presença do ex-presidente e pré-candidato ao Executivo Luís Inácio Lula da Silva, da presidente da legenda e deputada federal Gleisi Hoffmann e do candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad.