O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta 2ª feira (8.ago) a banqueiros que reduzam as taxas de juros de empréstimos, durante discurso em encontro com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), em São Paulo.
Alguns dos banqueiros vêm sinalizando que não promoverão a redução. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa básica de juros, a Selic, de 13,25% para 13,75% ao ano.
Ainda no discurso desta 2ª feira, Bolsonaro defendeu várias ações do governo na pandemia, acusou pessoas que o chamam de antidemocrático de serem-no, diferentemente dele, e criticou novamente a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, que foi elaborada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e, assim como o manifesto Em Defesa da Democracia e da Justiça, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), será lido em ato na 5ª feira (11.ago) no Pátio das Arcadas, onde, em 1977, houve a leitura de outra carta – esta contra a ditadura militar.
O presidente chegou ao encontro por volta de 13h, acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, além do filho Flávio, senador e um dos coordenadores da campanha pela reeleição. Bolsonaro saiu antes das 15h.
Por SBT News