A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago que afeta milhões de brasileiros. Embora o tratamento médico seja essencial, a alimentação é um dos pilares mais importantes no controle dos sintomas, como dor, queimação, azia e sensação de estômago cheio.
Mas o que, afinal, mais irrita o estômago de quem sofre com o problema?
Café em excesso (principalmente em jejum)
O café estimula a produção de ácido clorídrico no estômago, o que pode agravar a inflamação da mucosa gástrica. Em jejum, o efeito é ainda mais intenso, já que não há alimentos para “amortecer” essa acidez.
Dica: se você não abre mão do café, prefira consumir após as refeições e limite a quantidade a 1 ou 2 xícaras por dia.
Molhos prontos, embutidos e condimentos industrializados
Ketchup, mostarda, maionese, embutidos e caldos prontos carregam aditivos químicos, corantes e conservantes que irritam a mucosa gástrica. Além disso, o excesso de gordura e sódio nesses produtos pode atrasar o esvaziamento do estômago e piorar os sintomas.
Dica: aposte em temperos naturais como cúrcuma, manjericão, alecrim e alho refogado (em pequena quantidade).
Refrigerantes e bebidas gaseificadas
O gás e a acidez das bebidas industrializadas — principalmente os refrigerantes — provocam distensão do estômago e refluxo, intensificando a queimação e o desconforto. As versões “zero” também não são inocentes: adoçantes artificiais podem aumentar a sensibilidade do trato digestivo.
Dica: substitua por água, chás calmantes (como camomila e erva-doce) e sucos naturais diluídos.
O que ajuda?
Alimentos leves e anti-inflamatórios, como frutas cozidas, legumes, vegetais, batata-doce, aveia e proteínas magras (como frango e peixe), ajudam a proteger a mucosa do estômago e favorecem a cicatrização.
Quem tem gastrite precisa cuidar não só do que come, mas de como consome os alimentos. Comer devagar, evitar longos períodos em jejum e respeitar os sinais do corpo são atitudes tão ou mais importantes que um remédio.
Por Metrópoles











