O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou a Nova York, nos Estados Unidos, para participar da 80ª Assembleia Geral da ONU e de eventos paralelos, como a Semana do Clima. A comitiva presidencial conta com pelo menos 100 integrantes, entre ministros, assessores, servidores públicos e representantes de estatais.
De acordo com dados oficiais compilados por veículos de imprensa, as despesas com a viagem já atingiram R$ 3,3 milhões, considerando apenas hospedagem e transporte terrestre. Do total, cerca de R$ 1,8 milhão foi destinado ao pagamento de hotéis que abrigam a delegação brasileira, enquanto aproximadamente R$ 1,4 milhão refere-se ao aluguel de veículos utilizados pela comitiva.
Os registros apontam que membros do grupo estão hospedados em estabelecimentos de alto padrão, como o Omni Berkshire Place e o Hyatt Grand Central.
A dimensão da delegação tem sido alvo de críticas, mas auxiliares do governo afirmam que a presença de ministros e técnicos é necessária diante da agenda diversificada, que inclui compromissos multilaterais e reuniões bilaterais. O governo também argumenta que viagens desse porte envolvem logística complexa, sobretudo em termos de segurança.
Apesar do valor já elevado, as despesas finais devem superar os R$ 3,3 milhões, uma vez que ainda não foram contabilizados gastos com passagens aéreas, diárias, alimentação, seguros e custos extras da estrutura de segurança.
Segundo levantamento da Gazeta do Povo, desde o início do atual mandato as viagens internacionais de Lula já consumiram mais de R$ 46 milhões do orçamento público, sendo R$ 13 milhões apenas em deslocamentos para Nova York, somando diferentes idas à cidade desde 2023.