A jornalista de política da CNN Brasil, Larissa Rodrigues, compartilhou um momento delicado de sua vida nas redes sociais. Após dois meses afastada das mídias, ela revelou aos seus seguidores que foi diagnosticada com câncer de mama.
No X (antigo Twitter), Larissa desabafou: “Dois meses sumida daqui. Dois meses que descobri esse câncer de mama que virou minha vida de cabeça para baixo, emocional e fisicamente”.
Um dos aspectos mais difíceis para a jornalista tem sido lidar com a perda de cabelo, um dos efeitos colaterais do tratamento. “Estar sem cabelo é uma das piores partes”, confessou ela.
Apesar das adversidades, Larissa mostrou força ao aparecer em suas redes maquiada e sorrindo. “Mas hoje eu apareci aqui maquiada e com esse sorriso numa tentativa de falar pra mim mesma que tudo vai passar.”
A publicação comoveu muitos de seus seguidores, que prontamente a apoiaram com mensagens de carinho e incentivo. O jornalista Flávio Ricco foi um deles que comentou “vai sim”, reforçando que tudo dará certo.
“Estou torcendo por você, Larissa! Vai ficar tudo bem!”, disse um amigo da repórter. “Vai passar sim!!! Você é guerreira! Sou seu fã!”, escreveu outro colega.
Outubro Rosa
O Outubro Rosa virou símbolo da luta contra o câncer de mama. Desde os anos 1990 e, pela lei, desde 2018 no Brasil, o mês busca conscientizar as pessoas sobre a doença, ajudar a entender riscos, ensinar a buscar diagnóstico e, acima de tudo, diminuir a mortalidade. O número de casos é grande: de acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre hoje e 2025, sejam registrados 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil.
Além disso, a doença é a mais comum entre as mulheres e é o tipo de câncer que mais mata no Brasil. O número é ainda maior quando pensamos no Sul e Sudeste. A busca por conscientização é essencial para a saúde pública.
Uma das maneiras mais eficazes de combater o câncer é o diagnóstico precoce. O autoexame mensal é importante para todas as idades — embora seja importante reforçar: ele não substitui a mamografia, que é feita com auxílio de médicos e equipamentos especializados.
O recomendado pela Sociedade Brasileira de Mastologia é que mulheres que tenham 40 ou mais anos comecem a fazer mamografias de rotina. A partir dos 50 anos, o ideal é repetir o exame ano sim, ano não.
Por Ig