O governo federal planeja prolongar o pagamento do auxílio emergencial por mais dois meses, efetuando novos pagamentos em agosto e setembro. O valor médio —atualmente em R$ 250— deve ser mantido. Segundo a Reuters, a extensão do programa será custeada por um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões e outros R$ 7 bilhões que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa. O pedido para a abertura do crédito no orçamento ainda tem que ser enviado ao Congresso Nacional.
A intenção da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, é usar esses dois meses a mais para fazer uma ponte até a implementação do novo Bolsa Família, que está em análise pelo governo.
A criação de uma versão deste programa mais encorpada também foi tentada entre 2020 e este ano, mas o ministério e o presidente Jair Bolsonaro não chegaram à fonte de financiamento. A extensão do auxílio agora deve ser viabilizada por meio da exclusão do pagamento no cálculo do teto de gastos.