De acordo com a nota, na tarde deste sábado, 4, a Comissão Departamental de Emergências (CDE) de Tacuarembó, o ministro da Pecuária e Agricultura e outros técnicos do setor vão se reunir em San Gregorio de Polanco para analisar a situação.
Os primeiros casos de gripe aviária no Uruguai foram confirmados em 15 de fevereiro, quando cisnes apareceram mortos em um parque nacional. Na mesma data, a Argentina também confirmou a morte de gansos andinos em uma área de preservação.
A gripe aviária é uma doença altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres e pode causar grandes prejuízos aos criadores. O governo uruguaio enfatizou que o consumo de carne ou ovo cozidos não prejudica a saúde humana, mas o contato com aves doentes com gripe pode afetar os humanos.
O Uruguai suspendeu feiras, leilões, exposições e eventos ligados à espécie aviária, proibiu o transporte de aves dentro do país e recomendou aos donos de granjas e fazendas que restrinjam a entrada de pessoas e veículos em suas propriedades.
O Ministério da Pecuária também listou uma série de recomendações aos criadores de aves:
- Adotar medidas extremas de biossegurança nas fazendas;
- Restringir a entrada de pessoas e veículos no estabelecimento;
- Fazer rigorosa limpeza e desinfecção dos materiais de trabalho, instalações e veículos que entrem na propriedade;
- Manter atualizados os registros de visitas e produção;
- Colocar tela antipássaros nos galinheiros;
- Colocar dispositivos de desinfecção na entrada da propriedade e nos galpões onde ficam as aves;
- Usar roupas exclusivas para trabalhar com aves;
- Evitar o contato de aves comerciais com silvestres;
- Evitar que as aves domésticas compartilhem fontes de água com aves selvagens.
Por Revista Oeste