A tentativa de golpe realizada ontem em Brasília provocou reações negativas da bancada federal do Rio Grande do Norte até mesmo de políticos que estimularam nos últimos anos os sentimentos antidemocráticos no Brasil como o deputado federal General Girão (PL).
“Sempre continuarei sendo defensor da minha Pátria. A violência ocorrida hoje em Brasília não tem o meu apoio. Os manifestantes que vandalizaram, depredaram prédios e agiram com violência não representam o verdadeiro patriota que esteve mais de 70 dias lutando por democracia. A população sabe que tenho inúmeras ressalvas e não compactuo de jeito nenhum com o pensamento político cleptocrático deste atual Governo Federal. Todo excesso deve ser exemplarmente punido.
Recordo que em 08 de março de 2022, sofremos um atentado em nosso gabinete em Natal. Até hoje, apesar de termos disponibilizado imagens de câmeras de segurança, não houve indiciamento de ninguém. Desde sempre, incluindo este ato relatado e o que acontece hoje, fomos contra a violência. Assim continuaremos.”, escreveu no Twiter.
A deputada federal Natália Bonavides (PT) condenou as ações golpistas e questionou quem estaria por trás dos atos terroristas. “GOLPISTAS em Brasília atentam contra as liberdades democráticas e devem ser duramente reprimidos. São criminosos, terroristas, que atuam com a conivência das autoridades do governo do DF e que precisam ser barrados imediatamente. Quem está financiando essa quadrilha?”, perguntou.
Fábio Faria (PP), que foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), condenou as manifestações ao elogiar um posicionamento do governador de São Paulo criticando os atos terroristas. “Cenas injustificáveis e lamentáveis que merecem todo o repúdio. Parabéns, @tarcisiogdf pelo posicionamento!”, escreveu.
Benes Leocádio (União Brasil) classificou os atos como inaceitáveis. “Inaceitável os atos que estamos assistindo, neste domingo, em Brasília. Um desrespeito à democracia, instituições e a população brasileira. Defendemos que os envolvidos sejam punidos com rigor da lei”, comentou.
Rafael Motta (PSB) seguiu na mesma linha. “É inadmissível e quase inacreditável essa invasão do Congresso Nacional por bolsonaristas em total afronta à democracia usando a bandeira do Brasil como escudo. É preciso uma resposta das forças de segurança e, mais ainda, da justiça por esses atos antidemocráticos”, declarou.
Thiago Cartaxo (PL) se classificou como patriota, mas que não concorda com atos de vandalismo.
Entre os senadores Jean Paul Prates (PT) classificou os atos como terroristas e questionou quem financia os movimentos. “Os terroristas que atentam contra a democracia estão organizados e precisam ser contidos dentro do império da lei. Eles cometeram crimes que foram gravados e postados nas redes sociais. Cada um deles deve ser processado e preso! Não haverá tolerância!”, escreveu.“Quem financia os atentados à democracia? Quem paga os terroristas que destroem o patrimônio público? Quem deseja o caos e um Brasil de joelhos diante desses atentados?”, questionou.
A senadora Zenaide Maia (PSD) exigiu ampla investigação. “Como representante do povo, acompanharei o desdobramento desses atentados, exigindo ampla investigação que possa resultar na responsabilização não somente dos executores dos atos materiais mas, principalmente, de seus financiadores e organizadores”, avaliou.
Styvenson classificou o atentado golpista como repugnante. “Todos sabem dos meus posicionamentos políticos, eles são inegociáveis, mas independente de posição política ou ideológica, sem defender defender político “A” ou “B”, e muito menos pegar carona neles, atos como os que acontecem, agora, em Brasília, são repugnantes”, afirmou. “Dano ao patrimônio público, vandalismo, quebradeira, desordem e baderna nunca foram sinônimo de manifestação pacífica e/ou patriota”, condenou.
Beto Rosado (PP) e João Maia (PL) não se pronunciaram sobre a tentativa de golpe de estado.
Por Blog do Barreto