Kely Nascimento e Flavia Nascimento, filhas de Pelé, voltaram a tranquilizar os fãs sobre o estado de saúde do Rei do Futebol, que segue internado no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo. Em entrevista ao programa Fantástico, divulgada neste domingo, Kely e Flavia afirmaram que a infecção respiratória que o pai está tratando no hospital é decorrência de uma nova contaminação da covid-19 adquirida semanas atrás, e desmentiram as informações de que Pelé não responde mais à quimioterapia.
“Umas três semanas atrás, ele teve covid-19. Ele está com todas as vacinas em dia, mas por causa do medicamento do câncer, da quimioterapia, ele está fragilizado e pegou uma infecção no pulmão. E é por isso que ele foi para o hospital”, explicou Flávia.
Diagnosticado com um câncer no cólon (região do intestino) em setembro do ano passado, Pelé voltou a ser internado na última terça-feira para a realização de exames. De acordo com boletins médicos divulgados pelo hospital, o Rei do Futebol encontra-se em um quarto comum e seu quadro é estável.
Na última sexta-feira, 2, o hospital informou que Pelé foi diagnosticado com um quadro de infecção respiratória e, desde então, a unidade de saúde afirma que ele vem responde de forma adequada ao tratamento feito com antibióticos.
Informações da imprensa, porém, afirmam que a situação do ex-jogador de 82 anos pode ser mais delicada e que deve inspirar cuidados, o que tem sido rebatido publicamente por Flávia e Keli As irmãs também se mostraram incomodadas com o tom de luto adotado pela imprensa e pelas pessoas nas redes sociais. Elas afirmam que, assim que melhorar, o pai vai voltar para casa. “Ele não está dizendo adeus no hospital”, frisou Kely.
Elas também desmentiram as informações de que Pelé não tem respondido positivamente à quimioterapia e que estaria sob cuidados paliativos, conforme foi informado pela imprensa no final de semana. “De tempo em tempo, eles vão ajustando a medicação para ver o que é melhor”, diz Flávia. “É muito injusto falar que ele está em fase terminal, que é tratamento paliativo. Não é isso. Acreditem na gente”, completou.
No começo deste ano, exames apontaram que o câncer no cólon, identificado em 2021, havia se espalhado por outros órgãos, como pulmão e fígado. “Eu não gosto quando falam que o tratamento do câncer não deu certo. Claro que deu, está dando. Enquanto ele estiver aqui, está respirando, está dando super certo”, disse Flávia.
Por Estadão Conteúdo