Solidariedade e Pros oficializaram sua fusão nesta segunda-feira, 17. As siglas não atingiram a cláusula de desempenho nas eleições deste ano, necessária para a obtenção de recursos do Fundo Partidário e do tempo de propaganda no rádio e na TV.
A presidência nacional da nova legenda ficará com Eurípedes Júnior, que irá alternar o comando com Paulinho da Força, atual presidente nacional do Solidariedade.
“As direções do Pros e do Solidariedade oficializaram a decisão de caminhar juntos como uma única sigla, em prol da defesa da democracia, da solidariedade e da prosperidade social”, diz a nota dos partidos.
A cláusula de barreira corta a verba e o espaço na propaganda daqueles que não alcançaram o mínimo desempenho nas urnas. Em 2022, a regra exige que cada partido consiga pelo menos 2% dos votos válidos, com um mínimo de 1% em nove Estados, ou que eleja ao menos 11 deputados federais em um terço das unidades da Federação.
Nas eleições deste ano, o Pros elegeu três deputados: Max (RJ), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG). O Solidariedade, por sua vez, elegeu quatro: Aureo Ribeiro (RJ), Marcelo Lima, Marília Arraes (PE) e Zé Silva (MG).
“No mesmo dia, em 24 de setembro de 2013, nasceram as duas agremiações que se unem para ofertar ao país um projeto partidário democrático, que vislumbra, como instrumento político, melhorar a vida das pessoas”, escreveram Paulo Pereira da Silva, do Solidariedade, e Eurípedes Jr, do Pros.
Por Revista Oeste