O juiz eleitoral Wilton Muller Salomão suspendeu a propaganda e a venda da “picanha mito” a R$ 22 por quilo, anunciada neste domingo (2) pelo Frigorífico Goiás, em Goiânia. A decisão ainda determinou multa de R$ 10 mil por hora em que a promoção ficar publicada no ar. Centenas de pessoas fizeram tumulto no local e quebraram as portas de vidro do comércio.
O g1 não localizou a defesa do Frigorífico Goiás para pedir um posicionamento sobre a decisão da Justiça Eleitoral até a última atualização desta reportagem.
A propaganda usa a imagem do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Antes da promoção feita exclusivamente para este domingo de eleição, segundo o próprio frigorífico, o pacote da carne custava cerca de R$ 129,99. O anúncio destacou que a promoção só é válida para quem estiver usando a camisa do Brasil.
“A venda de carne nobre em preço manifestamente inferior ao praticado no mercado, no valor de R$ 22, revela indícios suficientes para caracterizar, em sede de um juízo não exauriente, conduta possivelmente abusiva do poder econômico em detrimento da legitimidade e isonomia do processo eleitoral”, escreveu o magistrado.
Por Metrópoles












