Balança comercial do Brasil tem superávit de US$ 36,82 bilhões no acumulado do ano

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A balança comercial registrou superávit de US$ 36,82 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de julho. O valor, no entanto, representa um recuo de 7,5% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado.

Os dados foram divulgados no início da tarde desta segunda-feira (11/7) pelo Ministério da Economia. A balança comercial soma as importações e exportações do país.

A corrente de comércio subiu 24,3%, atingindo US$ 311,01 bilhões, na soma de US$ 173,91 bilhões em exportações e US$ 137,09 bilhões em importações. No mês, até a segunda semana, o saldo foi positivo em US$ 2,51 bilhões, em alta de 24,8% sobre julho de 2021.

A corrente de comércio alcançou US$ 17,06 bilhões, subindo 43,4%, com exportações de US$ 9,79 bilhões (+40,7%) e importações de US$ 7,28 bilhões (+47,2%).

Apenas na segunda semana de julho, houve superávit de US$ 2,045 bilhões, com a corrente de comércio chegando a US$ 14,108 bilhões, refletindo exportações no valor de US$ 8,077 bilhões e importações de US$ 6,032 bilhões.

Veja destaques da balança comercial:

  • Exportações do setor agropecuário subiram 57,8% neste mês, chegando a US$ 2,16 bilhões, com destaque para o crescimento das vendas de milho não moído, exceto milho doce (+160,5%), café não torrado (+96,7%) e soja (+49,1%).
  • Na indústria extrativa, os embarques cresceram 26,9%, atingindo US$ 2,57 bilhões, puxados pelas vendas de outros minerais em bruto (+130,1%), minérios de cobre e seus concentrados (+114,7%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+149,8%).
  • Também aumentaram as vendas da indústria de transformação (+42,7%), que alcançaram US$ 5,04 bilhões. A expansão nesse setor foi impulsionada pelo crescimento das exportações de açúcares e melaços (+58,3%), farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+49%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+48,1%).

Importações

Do lado das importações, até a segunda semana de julho, cresceram 15,7% as compras para a agropecuária, que somaram US$ 144,23 milhões. O setor foi impulsionado pelas altas nos desembarques de trigo e centeio, não moídos (+83,7%), milho não moído, exceto milho doce (+39%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+22,6%).

Na indústria extrativa, as compras aumentaram 22%, chegando a US$ 386,65 milhões, com destaque para as entradas de outros minérios e concentrados dos metais de base (+63,9%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (81,5%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+57,3%).

A indústria de transformação elevou em 50,3% as importações até segunda semana do mês, somando US$ 6,69 bilhões. Contribuíram para o crescimento, principalmente, os aumentos das compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+146,3%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+81,4%), além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+175,5%).

Por Metrópoles

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