O presidente Jair Bolsonaro há exatos três anos sofria uma facada que ficaria marcada na história e em seu corpo. Durante campanha para sua eleição à Presidência da República nas ruas de Juiz Fora, em Minas Gerais, Adélio Bispo, que já havia sido filiado ao PSOL e era presença recorrente em atos de esquerda, feriu o presidente gravemente.
Preso no mesmo dia, Adélio alegou que o ataque foi um “incidente”, e que “se sentiu ameaçado pelo discurso de Jair Bolsonaro”. Esse “incidente” custou caro à saúde de Bolsonaro. O presidente até hoje é submetido a procedimentos cirúrgicos por conta dos ferimentos que teve.
A hashtag “#QuemMandouMatarBolsonaro” é um dos assuntos mais recorrentes na internet em cobrança por agilidade nas investigações, principalmente para descobrir se Adélio seguiu as ordens de um mandante e, se for este o caso, descobrir quem seria o mentor do atentado.
Pontos ainda seguem abertos nesta ocasião. Não houve perícia do telefone de Adélio e nem foi revelado o nome de quem bancou o advogado que defendeu Adélio que chegava a cobrar honorários de R$ 150 mil em um caso “comum”.
Para a tristeza da população e alegria do possível “mandante”, a Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho, com fins “meramente políticos”.
Pouco depois, Adélio foi considerado inimputável, por supostamente não gozar totalmente de suas faculdades mentais, mesmo tendo um histórico de “sanidade”. Os advogados do criminoso agora tentam na Justiça para que ele seja transferido para um hospital psiquiátrico próximo de sua família. No entanto, ele continua preso em uma penitenciária federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde 2018, quando foi detido.
São três anos de um atentado e várias de dúvidas: Quem mandou matar Bolsonaro? Quem financiou os advogados de Adélio Bispo?